O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou na segunda-feira (1º/12) que descartou a implantação da Zona Verde nas áreas públicas de Brasília, prevista no projeto que seria realizado por meio de concessão. Durante uma declaração, o governador mencionou que tomou tal decisão após a realização de estudos e com o apoio da vice-governadora Celina Leão. O projeto Zona Verde previa a cobrança de estacionamento em locais como as quadras comerciais das asas Sul e Norte, Sudoeste, setores bancários Sul e Norte, Esplanada e no Eixo Monumental do Plano Piloto.
A implantação da Zona Verde era uma medida proposta para aumentar a renda e gerar empregos indiretos no Distrito Federal, além de melhorar a gestão das áreas públicas de Brasília. Contudo, a concepção da iniciativa foi objeto de debates e críticas no âmbito institucional, com especialistas alegando a incompatibilidade com as leis municipais do Distrito Federal. Em resposta a esse contexto, o governador Ibaneis Rocha se posicionou contra a adoção da medida, decidindo não proceder com a realização da audiência pública convocada pela deputada distrital Paula Belmonte no dia seguinte.
A decisão de Ibaneis Rocha pode ter implicações significativas no futuro do projeto Zona Verde, embora ainda não esteja claro como as medidas de gestão e gerenciamento das áreas públicas de Brasília seriam afetadas. A Zona Verde era uma alternativa sugerida para lidar com o aumento do tráfego de veículos no Distrito Federal. O GDF (Governo do Distrito Federal), por meio do prefeito Ibaneis Rocha, prometeu ampliar a quantidade de vagas gratuitas para estacionamento em áreas residenciais. Além disso, a implantação pretendia gerar cerca de 9.300 empregos indiretos.
