Na noite de sexta‑feira, 28 de novembro de 2025, a Polícia Militar Rodoviária (PMR) prendeu um caminhoneiro na rodovia Raposo Tavares, km 561, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. O veículo transportava mais de duas toneladas de maconha, escondida em 72 fardos dentro de uma carga de sucata de plástico. O suspeito, que já possui antecedentes criminais, permanece detido e o caminhão foi apreendido. O flagrante foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal (PF) de Presidente Prudente, onde a análise de provas deverá determinar a extensão do crime organizado envolvido.

A operação foi conduzida em conjunto pelo 2.º Batalhão de Polícia Rodoviária e pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – Ficco‑SP, órgão do Ministério da Justiça. A abordagem, realizada na hora noturna, revelou que os fardos de droga foram disfarçados de materiais de sucata, aproveitando a rotina de transporte de resíduos plásticos para dificultar a detecção. O policiamento integrado, que combina recursos de patrulhamento rodoviário e inteligência de combate ao crime organizado, buscou interromper a circulação de substâncias ilícitas em uma rota que liga o interior de São Paulo ao litoral e, em última instância, ao mercado externo.

Segundo dados preliminares da PMR, a carga de 2 .000 kg representa o maior volume de maconha já apreendido em território estadual durante o ano corrente. O suspeito já havia sido citado em processos relacionados a tráfico de drogas e posse de estupefacientes. A apreensão da carga e a prisão do condutor aumentam a pressão sobre os cartéis que exploram rotas rodoviárias para o transporte de drogas, especialmente nas regiões de São Paulo, onde a demanda interna continua alta. A Polícia Federal tem, desde 2022, intensificado operações de interceptação de drogas em rotas que conectam o interior aos portos do Sudeste, visando reduzir a oferta de narcóticos ao mercado consumidor.

A medida tem implicações na logística e na cadeia de abastecimento de drogas em São Paulo. A apreensão de duas toneladas de maconha pode significar a redução temporária de oferta no mercado local, mas também evidencia a necessidade de reforço em fiscalização de cargas de sucata e outros itens de baixo perfil. O próximo passo será a continuidade da investigação pelo Ministério Público, que deverá solicitar medidas cautelares e, se comprovadas as ligações com redes maiores de tráfico, abrirá processos contra demais envolvidos. Para o cidadão, o caso reforça a atuação de forças de segurança nas rodovias, enquanto os órgãos competentes aguardam o desdobramento jurídico das acusações.

Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: redacao@camillodantas.com.br

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