Na manhã desta quinta-feira (4/12), a Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Falso Mercúrio, que visou uma organização criminosa acusada de lavar dinheiro para o PCC, resultando na prisão de vários suspeitos. Entre os arrestos está o nome de Kauê do Amaral Coelho, que é investigado por atuar como olheiro no assassinato do empresário Vinicius Gritzbach. De acordo com a Polícia Civil, Kauê recebia dinheiro das empresas investigadas na operação e, na sequência, repassava essa quantia para outro suspeito, já preso, o qual recebeu transferências também de duas empresas investigadas.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), essa organização criminosa operava com uma complexa estrutura, dividida em três núcleos principais: coletores, responsáveis por arrecadar os valores ilícitos; intermediários, encarregados de movimentar e ocultar os recursos; e beneficiários finais, que recebiam o dinheiro já legitimado. A Justiça determinou o sequestro de 49 imóveis, três embarcações e 257 veículos que estão em nome dos investigados. Além disso, pelo menos 20 pessoas físicas e outras 37 jurídicas tiveram as contas bloqueadas, e o rastreamento dos valores se tornou difícil devido ao uso de mecanismos para driblar controles automatizados dos órgãos de fiscalização.

Durante a coletiva de imprensa, o delegado Ronaldo Sayeg destacou que a operação visou a desintegração da organização criminosa e que o esquema de lavagem de dinheiro era extremamente complexo. Ele ainda mencionou que a apuração indica que a organização prestava um “serviço financeiro” ao PCC, permitindo a ocultação e a dissimulação de valores em larga escala. A investigação identificou diversas transações financeiras e movimentação de valores em diferentes contas. Além disso, a polícia encontrou evidências de uso de mecanismos de lavagem de dinheiro em diversos locais.

A prisão de Kauê e outros suspeitos é apenas uma parte da operação e do processo de esclarecimento dos fatos. Conforme a Polícia Civil, as investigações continuam, com objetivo de desvendar a extensão da rede e os envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro para o PCC.

Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: redacao@camillodantas.com.br

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