Na quinta-feira, dia 4 de dezembro de 2025, a deputada federal Adriana Ventura, do partido Novo, em São Paulo, criticou a não convocação de Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para prestar depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A sessão da CPMI estava ouvindo depoimentos relacionados à Farra do INSS, uma série de irregularidades ligadas a descontos indevidos e outros problemas no órgão. A deputada Adriana Ventura afirmou que a não convocação de Lulinha era uma tentativa de esconder a participação dele em irregularidades, citando uma reportagem que mencionava o pagamento de R$ 300 mil de mesada a Lulinha, o que foi denominado por ela como um “mensalão de Lulinha”.

A CPMI do INSS foi instalada para investigar irregularidades no órgão, incluindo descontos indevidos e outras práticas irregulares. A comissão tem o poder de convocar testemunhas e investigados, além de requerer documentos e outras provas. Nesta quinta-feira, a comissão ouviu o depoimento de Américo Monte Júnior, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), uma entidade que está na mira por supostas irregularidades ligadas a descontos indevidos. Além disso, a comissão aprovou a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do dono do banco Master, Daniel Vorcaro, e também aprovou a quebra dos sigilos bancários de Vorcaro. Já a convocação de Lulinha, dos CEOs dos bancos PicPay, C6, Crefisa e Santander, e do chefe da Zema Crédito, empresa da família do governador de Minas Gerais, foi rejeitada.

A posição da deputada Adriana Ventura reflete a insatisfação de parte dos membros da comissão com a forma como as investigações estão sendo conduzidas, especialmente em relação à não convocação de Lulinha. A menção a uma possível “blindagem” de Lulinha sugere que há uma percepção de que o filho do presidente está sendo protegido de alguma forma. A reportagem citada pela deputada, que fala em um “mensalão de Lulinha”, reforça a ideia de que há uma crença de que Lulinha esteja envolvido em atividades irregulares. A Farra do INSS, como foi denominada, envolve uma série de denúncias de irregularidades, incluindo descontos indevidos e pagamento de vantagens a pessoas não autorizadas.

As consequências práticas dessas ações e decisões na CPMI do INSS ainda são incertas, mas é claro que a não convocação de Lulinha e a rejeição da convocação de outros envolvidos podem gerar mais controvérsias e questionamentos sobre a eficácia e a imparcialidade da comissão. A approveitação da quebra dos sigilos bancários de Vorcaro e a convocação de outros envolvidos podem, por outro lado, trazer mais luz às investigações e ajudar a esclarecer os fatos. A continuar a investigação e as discussões sobre as irregularidades no INSS, a CPMI terá que equilibrar a necessidade de apurar os fatos com a necessidade de garantir a imparcialidade e a justiça em suas ações.

Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: redacao@camillodantas.com.br

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