O ator Mario Rodriguez, que participou do filme “Boo! A Madea Halloween”, está processando Tyler Perry por agressão sexual, alegando que o diretor fez investidas indesejadas contra ele em várias ocasiões ao longo de vários anos. Rodriguez pede US$ 77 milhões de Perry e da Lionsgate, que distribuiu o filme. Perry nega as acusações, e seu advogado afirmou que as alegações são uma tentativa de arrancar dinheiro.
De acordo com o processo, Rodriguez afirma que Perry teria “abraçado-o com força” e “agarrado seu pênis” em 2018, e que em outra ocasião, em 2016, Perry “colocou as mãos” em suas “pernas e começou a esfregar a parte interna da coxa, bem ao lado do pênis”. Além disso, Rodriguez alega que Perry lhe disse: “Cara, se você simplesmente viesse, eu cuidaria de você pelo resto da sua vida e você não teria que se preocupar com nada… Eu sei que você vai acabar cedendo.” O advogado de Perry, Alex Spiro, negou as acusações, afirmando que as alegações são uma tentativa frustrada de arrancar dinheiro.
Essa é a segunda acusação de má conduta sexual contra Perry. Em abril de 2019, Rodriguez alega que Perry segurou a mão do ator e a colocou sobre seu pênis. O advogado de Rodriguez, Jonathan Delshad, afirmou que seu cliente aguarda ansiosamente seu dia no tribunal e responsabilizar Perry por suas ações. A agressão sexual é um tema sério e delicado, e é importante que as vítimas sejam ouvidas e respeitadas. A Lionsgate e Perry ainda não comentaram sobre o processo.
O processo pode ter implicações para a indústria cinematográfica, que tem sido alvo de várias acusações de má conduta sexual nos últimos anos. A forma como as acusações são tratadas e resolvidas pode ter um impacto significativo na forma como as empresas e os indivíduos lidam com essas questões no futuro.
