A Polícia Federal pediu mais tempo para concluir a perícia médica destinada a avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno, condenado a 21 anos de prisão por sua participação na trama golpista. O laudo, que inicialmente deveria ser entregue até o dia 17 de dezembro, agora será entregue até o dia 26 de dezembro, conforme solicitado pela PF ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A perícia visa determinar se o general, que está preso, sofre de Alzheimer, como alega sua defesa.

A solicitação de mais tempo para a perícia foi feita após o perito médico responsável indicar a necessidade de analisar novos documentos e quesitos apresentados pela defesa do general. A perícia ocorreu no Comando Militar do Planalto em 12 de dezembro e avaliou o estado de saúde de Heleno por meio de anamnese, exame físico e vistoria do local de custódia. O general está preso no mesmo local que o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, também condenado na trama golpista.

A defesa de Heleno argumenta que o general deve ser colocado em prisão domiciliar devido ao seu quadro de Alzheimer, o que foi endossado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes notou uma contradição, pois Heleno afirmou, ao ser preso, que havia sido diagnosticado com a doença em 2018, enquanto sua defesa afirma que o diagnóstico ocorreu apenas em janeiro deste ano. A perícia médica é fundamental para determinar a condição de saúde do general e se ele pode cumprir a pena em prisão domiciliar.

A trama golpista é um caso que envolve vários militares e ex-ministros do governo Bolsonaro, incluindo o general Augusto Heleno, que foi condenado a 21 anos de prisão. A Polícia Federal tem trabalhado para concluir as investigações e apresentar os resultados, enquanto o Supremo Tribunal Federal acompanha o caso e toma decisões importantes, como a solicitação de perícia médica para avaliar a condição de saúde de Heleno. A decisão final sobre a prisão domiciliar do general ainda depende do resultado da perícia e da análise do ministro Alexandre de Moraes.

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