Motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo decidiram paralisar os serviços na tarde de terça-feira, 9 de dezembro, devido à falta de acordo sobre o pagamento do 13º salário. O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, SindMotoristas, tomou essa decisão após receber um comunicado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, SPUrbanuss, informando que as empresas não têm condições de pagar o benefício na data prevista, 12 de dezembro. A paralisação pode continuar nesta quarta-feira, 10 de dezembro, caso as empresas não garantam o pagamento do 13º salário e do vale-alimentação dos trabalhadores. A Prefeitura de São Paulo afirmou que os repasses às empresas de ônibus estão em dia e que o pagamento do 13º salário é de responsabilidade exclusiva das concessionárias, e registrou um Boletim de Ocorrência contra as empresas que aderiram à paralisação sem aviso prévio.
A decisão de greve foi tomada após o SPUrbanuss solicitar um prazo maior para quitar o benefício, dentro do que prevê a legislação. O SindMotoristas afirmou que os motoristas só voltarão ao trabalho quando houver um posicionamento claro sobre o cumprimento das obrigações trabalhistas. A entidade reforçou que a manifestação pode continuar caso as viações não garantam o pagamento do 13º salário e do vale-alimentação dos trabalhadores. A paralisação dos serviços de ônibus pode causar impacto no trânsito e no transporte público da cidade, afetando a rotina de muitos moradores. Além disso, a greve pode ter implicações para a economia local, especialmente para as pessoas que dependem do transporte público para se deslocar para o trabalho ou para outras atividades.
A Prefeitura de São Paulo destacou que os repasses às empresas de ônibus estão em dia, o que sugere que a responsabilidade pelo pagamento do 13º salário é das concessionárias. A Prefeitura também registrou um Boletim de Ocorrência contra as empresas que aderiram à paralisação sem aviso prévio, o que pode ter implicações legais para as empresas envolvidas. A legislação trabalhista prevê que os empregadores devem pagar o 13º salário até o dia 20 de dezembro, mas as empresas de ônibus afirmam que não têm condições de cumprir esse prazo. A negociação entre o SindMotoristas e o SPUrbanuss continua, e é esperado que as partes encontrem uma solução para o pagamento do 13º salário e do vale-alimentação dos trabalhadores.
A paralisação dos serviços de ônibus em São Paulo pode ser um exemplo de como as disputas entre empregadores e empregados podem afetar a rotina da cidade. A resolução desse impasse depende da capacidade das partes de encontrar um acordo que atenda às necessidades de ambos, garantindo o pagamento do 13º salário e do vale-alimentação dos trabalhadores, e mantendo a prestação dos serviços de transporte público. Enquanto a negociação continua, a cidade de São Paulo pode enfrentar desafios no transporte público, especialmente para as pessoas que dependem do ônibus para se deslocar. É importante que as partes encontrem uma solução rápida e justa para garantir a normalidade dos serviços de transporte público.
