Um dos detentos que estava internado após se ferir durante o incêndio na Penitenciária de Marília, no interior de São Paulo, morreu na noite de sábado, 29 de novembro. De acordo com a Secretaria de Administrações Penitenciárias, o óbito ocorreu em decorrência dos ferimentos sofridos durante o incêndio, que aconteceu no dia 25 de novembro. Com essa confirmação, o número de vítimas fatais do incêndio sobe para 8, e outros 12 ficaram feridos, incluindo detentos e policiais. A morte do detento internado representa um desfecho trágico para um evento que já havia causado grandes danos e preocupação dentro do sistema penitenciário.
O incêndio na Penitenciária de Marília teve início no setor de inclusão, quando um preso ateou fogo em seus próprios pertences. Segundo relatos, uma briga entre detentos teria iniciado o fogo, conforme informado pela Polícia Militar. Equipes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia, da Força Tática, do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas para conter as chamas e socorrer as vítimas. Os policiais penais realizaram o primeiro atendimento até a chegada dos bombeiros e do Samu, demonstrando a importância da ação rápida para minimizar os danos. O incêndio resultou na morte de 8 presos e ferimentos em 12 pessoas, entre detentos e policiais, devido principalmente à inalação de gases tóxicos.
A Secretaria de Administrações Penitenciárias instaurou um procedimento interno para apurar o caso e está em contato com as famílias das vítimas para prestar esclarecimentos. A SAP descartou a possibilidade de rebelião, conforme relatado ao Metrópoles. O evento trouxe à tona questões sobre a segurança e as condições dentro das penitenciárias, bem como a necessidade de medidas eficazes para prevenir eventos semelhantes no futuro. A investigação sobre as circunstâncias do incêndio e suas consequências deve seguir em curso, buscando entender os fatores que contribuíram para o desenrolar dos eventos e como podem ser evitados em situações futuras.
A ocorrência do incêndio e suas consequências sombrias destacam a complexidade e os desafios enfrentados pelo sistema penitenciário brasileiro. A importância de uma abordagem abrangente para a segurança, o bem-estar e a reabilitação dos detentos é reforçada por eventos como esse, que expõem as vulnerabilidades e os riscos presentes nesses ambientes. Enquanto as autoridades continuam a investigar e a avaliar as circunstâncias do incêndio, a comunidade e as famílias afetadas buscam respostas e justiça, esperando que medidas concretas sejam adotadas para prevenir tragédias semelhantes no futuro.
