A mansão onde ocorreu o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, na zona sul de São Paulo, se tornou um ponto turístico improvável, atraindo jovens que param diante do portão para gravar vídeos e fazer selfies. O imóvel, localizado no Campo Belo, está abandonado há mais de duas décadas e recebe diariamente visitantes curiosos, causando incômodo e preocupação entre os moradores da região. De acordo com relatos, o movimento constante de curiosos e a falta de vigilância no local têm levantado temores de que o imóvel possa servir como esconderijo para criminosos. O atual dono da mansão afirma ter comprado o imóvel sem saber da tragédia envolvendo a família von Richthofen e não pretende morar ou vender a propriedade num futuro próximo, mas mantém o IPTU em dia. A Associação de Moradores do Campo Belo pretende cobrar providências do proprietário para resolver a situação.

    A mansão, que passou por uma reforma externa anos atrás, está completamente depredada, com maçanetas arrancadas, caixa de correio desaparecida e matagal tomando conta do terreno. A fachada branca perdeu o brilho, e o local vem sendo saqueado ao longo dos anos, reforçando a sensação de abandono. Os moradores da região expressam preocupação com a situação, temendo que o imóvel possa se tornar um refúgio para assaltantes que atuam na região. A presença constante de curiosos também causa incômodo, com muitos se aproximando do portão para fazer fotos e vídeos, narrando a visita com entusiasmo nas redes sociais. Alguns descrevem a experiência como uma oportunidade de se aproximar de um local histórico, onde ocorreu um crime que chocou o país. Outros falam em sentir uma energia pesada ao se aproximar do portão, demonstrando a variedade de reações que o local pode evocar.

    O tema da mansão se tornou uma espécie de atração para fãs e curiosos, com vídeos no Instagram, TikTok e X mostrando influenciadores e visitantes narrando a visita com entusiasmo. A situação tem implicações para a segurança e o bem-estar dos moradores da região, que buscam uma solução para o problema. A Associação de Moradores do Campo Belo está atenta à situação e pretende tomar medidas para cobrar providências do proprietário e resolver a questão. Enquanto isso, o local continua a receber visitantes, que se aproximam do portão para fazer fotos e vídeos, criando um ponto turístico improvável na zona sul de São Paulo. A falta de vigilância e a sensação de abandono no local reforçam a necessidade de uma solução para a situação, que envolve não apenas o proprietário, mas também a comunidade local.

    A situação da mansão von Richthofen é um exemplo de como um local pode se tornar um ponto de interesse para o público, mesmo que de forma improvável. A presença constante de curiosos e a falta de vigilância no local criam um desafio para a segurança e o bem-estar dos moradores da região. A busca por uma solução para o problema envolve a colaboração entre o proprietário, a comunidade local e as autoridades, visando encontrar uma forma de equilibrar o interesse do público com a necessidade de segurança e respeito pelo local e seus moradores. A forma como a situação será resolvida pode ter implicações para a forma como locais históricos ou simbólicos são tratados e protegidos, especialmente quando se tornam atractivo para o público.

    Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: [email protected]