Flamengo foi campeão da Copa Libertadores da América, conquistando seu quarto título sul‑americano ao vencer a final de 2 a 0. A vitória, registrada em Lima, no Peru, teve repercussões imediatas no Rio de Janeiro, onde a capital fluminense foi tomada por um clima de euforia que se estendeu por ruas, bares e pontos turísticos, transformando a cidade em um palco de celebração coletiva.
Ao longo da competição, o Rubro‑Negro demonstrou consistência e determinação. O clube avançou de forma sólida nas fases de grupos e eliminatórias, mantendo uma média de 2,3 gols por jogo e sofrendo apenas 0,9 defensivamente. No turno de fase de grupos, o Flamengo contou com um ataque dinâmico liderado por um atacante em forma, enquanto o setor defensivo foi reforçado por um zagueiro experiente que garantiu a solidez necessária. Na fase de grupos, a equipe terminou em primeiro lugar, superando adversários como o Palmeiras e o River Plate. Nas oitavas, a partida contra o América de Cali, que terminou em empate de 1 a 1 no placar agregado, demonstrou a capacidade de resistência do time. Nas quartas, um confronto decisivo contra o Club de Regatas Lima, que culminou em 3 a 1 de vitória, consolidou o caminho para as semifinais. Na semifinal, diante do Grêmio, o Flamengo venceu por 3 a 2, mostrando tanto criatividade ofensiva quanto resiliência defensiva.
A final contra o Club Deportivo Universidad Católica foi marcada por tensão desde o primeiro tempo. O jogo foi equilibrado, com oportunidades em ambos os lados, mas o Flamengo conseguiu abrir o placar na 48ª minuta, graças a um gol de placa de um atacante que capitalizou um cruzamento preciso. A segunda metade foi marcada por intensas disputas, mas a defesa, sob a liderança de um goleiro em alta performance, manteve a vantagem. O segundo gol, na 68ª minuta, consolidou a vitória e garantiu o título. A equipe apresentou um total de 1,5 tentativas de gol por jogo na fase final, enquanto a defesa manteve um índice de 0,7 gols sofridos, evidenciando o equilíbrio entre ataque e defesa.
Com a conquista, o Flamengo entra em uma nova fase de preparação para os próximos desafios. Em primeiro lugar, a equipe terá de se concentrar no Campeonato Brasileiro, onde o calendário é intenso e a rivalidade regional permanece acirrada. Além disso, a vitória na Libertadores abre a possibilidade de participação na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, exigindo ajustes táticos e fisiológicos para competir com equipes de alto nível globais. A diretoria do clube já sinalizou a intenção de reforçar a banca, principalmente na lateral esquerda e na zaga, áreas que apresentaram vulnerabilidades em confrontos de alta pressão. Assim, a temporada que se aproxima exigirá uma gestão equilibrada entre continuidade e inovação, mantendo a competitividade tanto nas competições nacionais quanto internacionais.
