A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), se pronunciou sobre a escolha de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato ao Palácio do Planalto em 2026. Na noite da sexta-feira (5/12), a ministra da articulação política de Lula declarou que o governo já tem o seu candidato, que é o atual presidente, que tentará sua reeleição, e que adversário não se escolhe. Com essa afirmação, a ministra parece ter desconsiderado as opções do senador Flávio Bolsonaro, irmão do presidente Jair Bolsonaro, que busca a liderança do Partido Liberal. Se bem sucedido, esse candidato pode ser o maior desafio ao governo do presidente Lula em 2026.

    Gleisi não é a única autoridade do governo a ter esse entendimento sobre a escolha de adversário, pois o atual ministro do Desenvolvimento Agrário também compartilhou da mesma opinião. No mesmo dia de sua afirmação, Paulo Teixeira (PT) disse em coluna que a “bolsa caiu, o dólar subiu. Ninguém escolhe adversários”. Com essas declarações, a posição do governo em relação à escolha do próximo candidato ficou cada vez mais clara: o atual presidente é o único e, portanto, o único escolhido. Isso poderia dar um duro golpe a aspirantes à candidatura ao Palácio do Planalto, incluindo o senador Flávio Bolsonaro. A ministra e o ministro do governo tentaram mostrar que o governo está firme em sua escolha do candidato.

    Com a declaração de Gleisi, ficou clara a posição do governo em relação à escolha do próximo candidato. Não há espaço para outros nomeados, seja no Congresso ou em outros cargos públicos. A declaração do ministro Paulo Teixeira de que “não se escolhe adversário” parece sugerir que o governo é o que mais manda. Isso significa que, na escolha do próximo candidato, não haverá espaço para outros aspirantes. Se algum candidato se opuser ao governo ou se considerar um adversário do presidente, ele pode se sair mal em seu próprio partido ou com o presidente.

    A escolha do atual presidente também traz uma perspectiva sobre o futuro do Partido dos Trabalhadores (PT). Se Lula for reeleito para mais um mandato de quatro anos, ele poderá fortalecer sua candidatura para se candidatar à eleição de 2030. Se o atual presidente não for candidato em 2030, o partido pode ser liderado por um novo nome.

    Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: [email protected]