A temporada de 2025 da Fórmula 1 chegou ao fim e, ao longo do caminho, um brasileiro estreou no grid após sete anos de ausência: Gabriel Bortoleto. O piloto do equipo Sauber fez uma boa adaptação à competição, que contou com 19 pontos e espaço garantido no paddock. Bortoleto foi considerado peça-chave na transição rumo ao projeto da Audi em 2026, e em termos de desempenho, ele terminou a temporada avaliado como um dos estreantes mais completos da temporada, combinando ritmo, maturidade e evolução constante, apesar de começar com pressão e uma classificação inicial como “piloto de categoria B” do consultor da Red Bull, Helmut Marko.
No contexto de campeonato, a estreia de Bortoleto foi marcada por altos e baixos, com irregularidades, falta de ritmo e resultados discretos nas etapas iniciais, como Austrália, Arábia Saudita e Miami. Na etapa europeia, as coisas melhoraram, com um 14º lugar em Mônaco, seguido por um 12º na Espanha e um 14º no Canadá, ainda sem pontos, mas com evolução gradual no ritmo e na adaptação ao carro. A virada veio na Áustria, onde Bortoleto marcou seus primeiros pontos ao terminar em oitavo e venceu o prêmio de Piloto do Dia. Isso abriu uma sequência mais consistente, com um nono lugar na Bélgica e um sexto na Hungria, seu melhor resultado da temporada.
Com 19 pontos, Bortoleto encerrou o campeonato em 13º lugar no Catar e em 11º lugar em Abu Dhabi, após boa largada e um stint final mais difícil com pneus duros. Sua estreia no paddock é um sucesso, apesar de Bortoleto cometer alguns erros custosos nas etapas finais, como incidentes que resultaram em abandonos no Brasil e em Las Vegas. O futuro está claro para o piloto, que será peça-chave na transição rumo ao projeto da Audi em 2026. Com a experiência e a confiança agora adquiridas, é provável que Bortoleto continue a crescer e melhorar sua performance na Fórmula 1.
