O Flamengo entra na final da Copa Libertadores 2025 sem a presença dos dois artilheiros que marcaram a história do clube no torneio: Zico, que em 1981 selou o primeiro título continental, e Gabigol, decisivo em 2019 e 2022. Com a ausência dessas figuras centrais, o Rubro‑Negro precisa de um novo protagonista para conduzir o time à glória em Lima, onde enfrentará o Sporting Cristal. A partida marcada para as 18h de sábado já desperta questionamentos sobre quem pode assumir a responsabilidade de fechar o título no palco mais importante da América do Sul.

Nas fases de grupo, o Flamengo exibiu domínio sobre equipes como o River Plate, o Universitario e o Sporting Cristal, garantindo uma posição de cabeça com 18 pontos, 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Nos oitavas de final, superou o Palmeiras por 3 a 1 no primeiro tempo, recuperando o jogo com uma atuação de 3 a 0 no segundo, enquanto nas quartas enfrentou o Independiente, vencendo por 1 a 0 após um pênalti em 80 minutos. Nos últimos 16 jogos de fase final, o time marcou 14 gols e concedeu apenas 4, refletindo um ataque fluido e uma defesa estruturada. No entanto, a ausência de Zico e Gabigol reduziu a capacidade de marcar em momentos cruciais, exigindo que outros jogadores assumam a carga de pontuação.

O contexto do torneio demonstra que a final será decisiva não apenas para o título, mas também para o prestígio do clube na era pós‑COVID, em que a competitividade foi intensificada por equipes europeias com investimentos substanciais. O Flamengo, que já venceu a Libertadores quatro vezes (1981, 2019, 2022 e 2025), precisará manter a consistência defensiva de 92% de posse de bola e a agressividade nos contra‑ataques que caracterizou sua campanha. A ausência de dois jogadores que historicamente marcaram gols em finais coloca uma pressão adicional sobre o capitão e o diretor de futebol, que deverão reestruturar o setor ofensivo antes do jogo decisivo.

A próxima etapa exige uma análise tática meticulosa: o técnico pode recorrer a opções como o jovem atacante que brilhou nas oitavas de final, ou ao veterano que demonstrou solidez defensiva nas quartas. A substituição de Zico e Gabigol exigirá um equilíbrio entre experiência e juventude, com foco em jogadores capazes de capitalizar oportunidades em jogos de alta pressão. O cenário é de incerteza, mas o Flamengo mantém a vantagem de já ter um histórico de superação em finais; o sucesso dependerá da capacidade da equipe de adaptar sua estratégia ao desafio de criar e converter chances diante de um adversário igualmente motivado.

Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: redacao@camillodantas.com.br

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