O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu investigação sobre dois corpos encontrados em La Guajira, península situada entre o Golfo da Venezuela e o Mar do Caribe, neste domingo, 7 de dezembro. Em sua declaração, Petro sugeriu que as mortes poderiam ter sido causadas por bombardeios do governo norte-americano no Caribe. Os corpos foram encontrados flutuando no mar de La Guajira e o presidente colombiano solicitou que a medicina legal os identificasse e coordenasse com a Promotoria da Venezuela.
As Forças Militares dos Estados Unidos realizaram bombardeios em cerca de 21 embarcações no Caribe e no Oceano Pacífico desde setembro de 2025, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas, durante a administração do presidente Donald Trump. Esses eventos ocorrem em um contexto de tensões entre os governos da Colômbia e dos Estados Unidos, relacionados às estratégias de combate ao tráfico de drogas na região. A Colômbia é um dos principais produtores mundiais de cocaína e outros entorpecentes, e o governo colombiano tem buscado alternativas às estratégias de segurança adotadas pelos Estados Unidos.
A descoberta dos corpos e a declaração do presidente Petro geraram preocupação quanto às consequências práticas desses bombardeios e ao seu impacto sobre a população civil na região. A Colômbia e a Venezuela têm uma relação complexa com os Estados Unidos, especialmente em temas de segurança e tráfico de drogas. A identificação dos corpos e a investigação sobre as circunstâncias de suas mortes podem ter implicações diplomáticas e políticas, envolvendo os governos dos três países. O caso pode ser analisado por especialistas em relações internacionais e por órgãos de direitos humanos.
A cooperação entre as autoridades colombianas, venezuelanas e norte-americanas será essencial para esclarecer os fatos e definir as responsabilidades. A Colômbia tem buscado uma abordagem mais integral para lidar com o tráfico de drogas, envolvendo não apenas ações de segurança, mas também políticas de desenvolvimento econômico e social. A posição do governo colombiano sobre o caso pode influenciar as relações entre os países da região e as estratégias de segurança no Caribe e na América do Sul.
