A apagão do post oficial do UFC no último sábado, que anunciava Charles Oliveira desafiando Max Holloway pelo cinturão BMF, levantou a expectativa de que o confronto está próximo de ser selado. Na segunda-feira seguinte, o brasileiro usou suas redes para confirmar que a luta está em negociação, mas ainda sem contrato assinado. “Se esse post aconteceu, é sinal de que algo vai acontecer. Não agora, mas logo”, declarou o ex-campeão dos leves, projetando o embate para março ou abril de 2026.

    Oliveira, 35 anos, ocupa a quarta posição no ranking peso-leve e vem de vitória na luta principal do último UFC, enquanto Holloway, 32, detém o cinturão BMF desde abril de 2024, quando nocauteou Justin Gaethje. O cinturão simbólico, criado para premiar o “lutador mais durão”, nunca esteve em disputa entre dois ex-campeões de divisão de peso distintas, o que amplia o apelo do confronto. Com Ilia Topuria afastado por tempo indeterminado, o Ultimate decidiu priorizar o duelo de estrelas como evento paralelo ao ciclo oficial de títulos.

    A escolha de Holloway como adversário direto de Charles surge após o havaiano reiterar que só retorna ao peso-pena por cinturão, enquanto na categoria de cima ele aceita combates de prestígio. Do lado do brasileiro, a chance de enfrentar um ex-campeão dos penas com histórico de cinco defesitas de cinturão e 26 triunfos no UFC representa um salto de visibilidade maior do que aguardar a fila oficial dos leves, hoje travada entre Islam Makhachev e Arman Tsarukyan. O desfecho do BMF também pode funcionar como gatilho para definir o próximo desafiante ao título linear, caso o vencedor da noite exija a unificação.

    Enquanto aguardam o papel assinado, Charles intensifica treinos de wrestling e jiu-jitsu em São Paulo, enquanto Holloway mantém o camp em Las Vegas focado em sparring de cinco rounds. A expectativa interna é que o anúncio oficial ocorra durante o UFC 312, em Sydney, no início de fevereiro, abrindo espaço para que o BMF seja a luta principal de cartaz em Las Vegas entre março e abril. A montagem do card ainda depende da definição da luta principal dos médios, mas a presença de dois ex-campeões com 48 finalizações combinadas coloca o duelo como forte candidato a headliner, garantindo ao Ultimate uma narrativa de redenção para quem vencer e um impasse adicional para quem perder, já que ambos miram nova chance de cinturão linear até o fim de 2026.

    Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: [email protected]