A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou na quinta-feira, dia 11 de dezembro, a versão completa do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), que será adotado no futebol brasileiro a partir do ano que vem. Esse modelo de fair play financeiro visa equilibrar as finanças dos clubes, impor limites e teto para dívidas, e promover a governança saudável no futebol nacional. Entre as principais regras, estão o limite de 70% da receita para custos de elenco (salários, encargos, direitos de imagem) e um teto para dívidas de curto prazo equivalente a 45% das receitas. O fair play será implementado em 2026 e é válido para as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
A CBF entende que a implementação de um fair play financeiro é complexa e, por isso, criou um guia explicativo para dirigentes, conselheiros, funcionários, torcedores e demais interessados na gestão do futebol nacional. O objetivo desse guia é apresentar cada seção do Regulamento em um formato simples, respondendo a duas perguntas fundamentais: “Por que esta regra existe?” e “Como ela funciona na prática?”. Isso busca ser um parceiro dos clubes durante a adaptação ao novo modelo. Além disso, a CBF também lançou um guia que irá guiar as associações e os clubes nas transações financeiras com outros clubes ou outras entidades.
A implementação do fair play financeiro é uma medida importante para garantir a sustentabilidade financeira dos clubes e proteger o futebol brasileiro de problemas gerenciais. Com um modelo claro e transparente, os clubes terão mais condições de investir na qualidade do futebol, melhorar as suas instalações e contratar jogadores habilidosos. Embora algumas críticas sejam feitas, a CBF entende que o fair play é uma medida necessária para o desenvolvimento do esporte no Brasil. A próxima etapa será a implementação do modelo e a supervisão regular dos clubes para garantir que estejam cumpindo as regras.
