Título: “Facções usam escolas e igrejas como bases do crime, dizem operações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro”

28/11/2025 04:12, atualizado 28/11/2025 04:12

Durante uma operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio, foi encontrado um bunker do tráfico dentro de uma escola municipal, na madrugada de 19 de novembro. Nessa ocasião, foram apreendidos dois fuzis, uma pistola, além de grandes quantidades de drogas pertencentes ao Comando Vermelho (CV). Este encontro chama a atenção para o modo como as facções de tráfico fluminenses têm usado estabelecimentos públicos para protegerem-se das investigações e garantirem a própria segurança.

A ocupação de escolas, creches, e igrejas é uma medida implementada tanto pelo Comando Vermelho quanto pelo Terceiro Comando Puro (TCP) para usar inocentes como escudo nos embates com a polícia. Além disso, as facções criminosas têm usado esses locais como depósito de drogas e equipamentos bélicos, tornando-os casos em áreas públicas. A coluna reuniu três casos em que a audácia dos criminosos ficou evidente e lançou luz sobre esse movimento adotado tanto pelo CV quanto pelo TCP. Em junho deste ano, a coluna noticiou que uma falsa igreja construída no Complexo de Israel foi utilizada pelos traficantes como base operacional do crime. De acordo com a Polícia Civil, os criminosos utilizam sedes de projetos sociais, como Organizações Não Governamentais (ONGs), igrejas e escolas como meio de proteção.

Segundo a Polícia Civil, os criminosos têm usado seteiras nas paredes das igrejas para disparar contra policiais e, recentemente, uma operação emergencial deflagrada pela Polícia Civil revelou que os criminosos estavam usando uma igreja como uma base criminosa. A Operação Contenção da PCERJ tem revelado que os grupos criminosos fluminenses têm usado escolas municipais como bases criminossas para armazenar drogas e armas. Os criminosos têm usados esses espaços como um meio seguro de realizar crimes e evitá-las investigações da polícia. Nesse contexto, é importante observar de forma mais detalhada as ocupações das escolas pelo crime.

Outro dado relevante diz respeito à utilização de igrejas como depósito de drogas e equipamentos bélicos. De acordo com a Polícia Civil, os criminosos chefiados por Álvaro Malaquias Santa Rosa, também conhecido como Peixão, têm usado igrejas como base de operações. Conforme o conteúdo, a PCERJ encontrou um bunker do tráfico dentro de uma escola, e em outra ocasião, a polícia descobriu uma falsa igreja construída no Complexo de Israel por traficantes. Além disso, a igreja foi demolida, mas antes foi objeto de uma investigação minuciosa, durante a qual foram encontradas seteiras que davam visão de 370 graus da comunidade.

A polícia, em sua investigação sobre a ocupação de escolas como bases de operações, concluiu que os criminosos têm usado esses locais para garantir a própria segurança e despistar investigações. Além de escolas, a PCERJ encontrou que as facções criminosas fluminenses estão usando igrejas como depósito de drogas e equipamentos bélicos, transformando-as em áreas públicas.

Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: redacao@camillodantas.com.br

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