A Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação contra um grupo de hackers que roubaram R$ 19,2 milhões de uma empresa do setor de recebíveis e pagamentos. A investigação, conduzida pela 2ª Delegacia de Crimes Cibernéticos, revelou que os criminosos utilizaram credenciais legítimas obtidas de forma irregular para acessar o sistema da empresa e realizar movimentações financeiras não autorizadas. O grupo foi alvo de uma operação que cumpriu 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, resultando na prisão de sete pessoas. Os investigados podem responder por organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro, com penas que ultrapassam 30 anos de prisão. Além disso, a polícia apreendeu sete carros de luxo adquiridos pelo grupo com o dinheiro roubado.

    A investigação da Polícia Civil de São Paulo começou após o ataque cibernético em 8 de janeiro de 2025, que resultou no desvio de R$ 19,2 milhões para contas controladas pelo grupo. A análise das transações financeiras levou a polícia a uma empresa beneficiária de R$ 7 milhões do valor roubado, que movimentou uma quantia impressionante de R$ 6,8 bilhões em apenas dois anos. Isso indica que o grupo já atuava há algum tempo, empregando uma estrutura complexa para lavar recursos do crime e aplicar novas fraudes contra instituições financeiras. Além da grande movimentação financeira, os investigadores identificaram outras fraudes conectadas ao mesmo núcleo criminoso, que teria executado ataques semelhantes contra bancos e empresas do setor financeiro.

    Os valores bilionários movimentados pela empresa beneficiária do grupo criminoso sugerem que o esquema de lavagem de dinheiro era complexo e bem estruturado. A capacidade do grupo de realizar fraudes de grandes proporções e lavar o dinheiro roubado em um curto período de tempo é um indicador de que eles tinham uma estrutura organizacional robusta. A Polícia Civil de São Paulo continua a investigar o caso e busca entender como o grupo conseguiu obter as credenciais legítimas necessárias para acessar o sistema da empresa vítima. A operação contra o grupo de hackers é um exemplo de como a polícia está trabalhando para combater o crime cibernético e proteger as instituições financeiras.

    A ação da Polícia Civil de São Paulo contra o grupo de hackers é um passo importante na luta contra o crime cibernético. A prisão de sete pessoas e a apreensão de sete carros de luxo adquiridos com o dinheiro roubado são um sinal de que a justiça está sendo feita. No entanto, o caso também destaca a necessidade de que as empresas e instituições financeiras aumentem a segurança cibernética para evitar esse tipo de fraude. A segurança cibernética é um desafio contínuo, e a colaboração entre a polícia, as empresas e as instituições financeiras é fundamental para combater o crime cibernético e proteger a população.

    Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: [email protected]