A música de abertura para o Metallica no último mês de novembro na Oceania trouxe uma surpresa para os fãs do Evanescence, quando a banda decidiu remover uma de suas canções mais famosas do repertório ao vivo. Em entrevista à Rolling Stone EUA, a vocalista Amy Lee revelou que a intenção inicial era provar a capacidade do Evanescence de ser uma banda pesada e intimidadora, como os headliners, e por isso decidiram não incluir a balada “My Immortal” no setlist. Essa canção, que faz parte do álbum de estreia do Evanescence, Fallen, lançado em 2003, é uma das mais conhecidas do grupo e chegou à 7ª posição das paradas americanas, um feito apenas superado por “Bring Me To Life”. A decisão de remover essa música do repertório foi uma tentativa de mostrar que o Evanescence também pode ser uma banda pesada e agressiva, capaz de se adequar ao ambiente criado pelos headliners.

    No entanto, após o primeiro show da turnê, Amy Lee mudou de ideia e decidiu incluir “My Immortal” novamente no setlist. Isso aconteceu após ela assistir ao show do Metallica e perceber o clima criado pela banda com seu público. Ela notou que os momentos mais marcantes do show não eram necessariamente os mais pesados e agressivos, mas sim os momentos em que o vocalista James Hetfield se conectava com o público de forma mais cativante e emocional. Essa percepção fez com que Amy Lee se sentisse mais à vontade em incluir “My Immortal” no setlist, e a partir daí, o show se tornou mais agradável para ela e para o público. O Evanescence não foi a única banda de abertura renomada a tocar com o Metallica na Austrália, pois a turnê M72 também contou com a presença do Suicidal Tendencies. Além disso, o Evanescence recentemente anunciou uma turnê mundial para 2026, com atrações de abertura como Spiritbox, Poppy, K.Flay e Nova Twins, que passará por América do Norte e Europa.

    A colaboração entre o Evanescence e essas bandas de abertura é um ponto interessante, especialmente porque muitas delas são lideradas por mulheres, o que é um fato relevante para Amy Lee. Em entrevista à Rolling Stone EUA, ela comemorou a oportunidade de levar essas artistas mulheres em turnê, destacando a importância de promover a diversidade e a inclusão na indústria musical. A turnê do Evanescence em 2026 promete ser um evento marcante, não apenas por conta do repertório da banda, mas também por causa da presença dessas bandas de abertura que estão fazendo um nome na cena musical. Com uma carreira de mais de duas décadas, o Evanescence já provou ser uma banda capaz de se adaptar e evoluir, e essa turnê promete ser mais um capítulo emocionante na história do grupo.

    A capacidade do Evanescence de se adequar a diferentes ambientes e estilos musicais é um dos fatores que contribuiu para o seu sucesso ao longo dos anos. A banda já passou por various fases e experimentou diferentes sons, desde o seu álbum de estreia Fallen até o seu mais recente trabalho, e sempre conseguiu manter uma base de fãs leais e engajados. Com a turnê em 2026, o Evanescence promete continuar essa trajetória de sucesso, trazendo seu som único e emocional para o palco, e compartilhando essa experiência com as bandas de abertura que estão ajudando a moldar o futuro da música. A inclusão de “My Immortal” no setlist é um exemplo disso, e mostra que a banda está disposta a se adaptar e evoluir, sem perder de vista suas raízes e o que a tornou tão amada por seus fãs.

    Camilo Dantas é redator profissional formado pela USP, com mais de 15 anos em jornalismo digital e 25 anos de experiência em SEO e estratégia de conteúdo. Especialista em arquitetura semântica, otimização para buscadores e preparação de conteúdo para LLMs e IAs, atua como uma das principais referências brasileiras em SEO avançado. Também é formado em Análise de Sistemas com foco em Inteligência Artificial, unindo expertise técnica e editorial para produzir conteúdos de alta precisão, relevância e performance. Contato: [email protected]