Vorcaro e outros presos testam tornozeleira antes de serem soltos
No sábado, 29 de novembro de 2025, o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e seis outros presos no âmbito da operação Compliance Zero, da Polícia Federal, testaram as tornozeleiras eletrônicas no Centro de Detenção Provisória II, em Cumbica, Guarulhos. A decisão da desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Solange Salgado da Silva, revogou a decisão de mantê-los detidos, abrindo a possibilidade de sua liberdade ainda no mesmo dia.
A operação Compliance Zero é uma investigação da Polícia Federal que visa apurar irregularidades no mercado financeiro. Ao longo da investigação, várias pessoas foram presas preventivamente, incluindo Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, Augusto Lima, ex-sócio do banco, Luiz Antônio Bull, Alberto Félix de Oliveira e Angelo Ribeiro da Silva. A prisão preventiva foi motivada pela suspeita de que essas pessoas estavam envolvidas em atividades ilícitas no mercado financeiro.
Segundo informações, os investigados passarão por uma série de medidas cautelares após serem soltos. É esperado que eles cumpram um regime de liberdade condicional, que inclui a uso de tornozeleiras eletrônicas e a obrigação de comparecer a juiz a determinadas horas do dia. A decisão da juíza Solange Salgado da Silva foi fundamentada na análise de que os presos não representavam mais risco para a investigação e que não há provas concretas de que estavam envolvidos em atividades ilícitas.
Ao longo das investigações, a Polícia Federal apurou supostas irregularidades no Banco Master e em outras instituições financeiras. Segundo os documentos apresentados, o valor total da operação Compliance Zero não foi divulgado oficialmente, mas é possível que sejam milhões de reais. A liberdade dos investigados é um passo importante na investigação, pois pode ajudar a clarificar as circunstâncias da operação e a responsabilidade de cada uma das pessoas envolvidas. No entanto, é importante considerar que o processo de investigação continua em curso e que a liberdade dos investigados não significa que a investigação esteja concluída.
